A referência mais antiga que se conhece aos sintomas da diabetes datam do ano de 1550 A.C e vêm transcritas num papiro Egípcio (Papiro de Ebers), neste vem mencionado uma condição na qual as pessoas libertavam quantidades abundantes de urina.
Entre 400 e 500 A.C médicos hindus podem ter sido os primeiros a descrever o sabor doce da urina. Saborear a urina era uma forma de diagnosticar a doença, bem como observar a presença de formigas que eram atraídas para esta.
Leonard Thompson (1908–1935) foi o primeiro paciente a receber insulina em janeiro de 1922, na altura com 14 anos. Pesando apenas 29kg, Thompson estava prestes a entrar em coma e a morrer. Alguns dias depois de lhe ser administrada uma forma purificada de insulina a glicemia de Thompson voltou gradualmente ao normal e os sintomas começaram a desaparecer.
Viveu por mais 13 anos graças à insulina, tendo morrido aos 27 devido a pneumonia.
Antes da descoberta da insulina, a Diabetes Tipo 1 significava sentença de morte, normalmente num período de meses ou até semanas ou dias.
Paul Langerhans descreveu a aparência do pâncreas observando pequenos “grupos de células” ou “ilhéus” espalhados por todo o órgão, que são por isso agora conhecidas como ilhotas de Langerhans. Estas contêm vários tipos diferentes de células incluindo as células produtoras de insulina (células beta). A sua aparência, que lembra ilhas, deu origem ao nome da insulina, que deriva do Latim “insula” que significa ilha.
O dia Mundial da Diabetes foi criado em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes e pela Organização Mundial de Saúde. Foi escolhido o dia 14 de Novembro pois este dia marca o aniversário de Frederick Banting, um dos cientistas responsáveis pela descoberta da insulina.
Antes da descoberta da insulina em 1922 a “dieta da fome” (Starvation Diet) tornou-se por volta de 1915 o único “tratamento” para a diabetes, pois permitia que os pacientes sobrevivessem por mais algum tempo (mais um ou dois anos na melhor das hipóteses).
A dieta era baseada num jejum repetido e numa acentuada desnutrição. Algumas das dietas citadas chegavam a perfazer meras 500 calorias/dia, seguidas de um dia de jejum por semana. Eram dietas pobres em hidratos de carbono e ricas em gorduras e/ou proteína, muitas vezes era incluído Whiskey no regime pois assim conseguia-se aumentar o teor de calorias sem afetar a quantidade de nutrientes ingeridos.
Este tratamento era pouco eficaz em diabéticos tipo 1, normalmente crianças, frágeis e já extremamente magras que não tinham qualquer peso extra que pudessem perder. Várias morreram devido à dieta.
São 4 os P’s que identificam os sintomas da diabetes:
- Polidipsia (sede excessiva);
- Poliúria (urinar em excesso);
- Polifagia (aumento de apetite, que no entanto não leva a um aumento de peso);
- Perda de peso (frequente na Diabetes Tipo 1, pouco habitual na Diabetes Tipo 2).
A Federação Internacional de Diabetes (IDF) estima que em 2035 a diabetes atinja mais de metade da população mundial, cerca de 55%.
Fonte: http://adzc.webnode.pt/
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